Um e-mail que surge repentinamente na caixa de entrada, de um remetente desconhecido, com um endereço eletrônico sem sentido e uma mensagem duvidosa. Esta é a descrição de um phishing.
Golpes que se aproveitam do infinito mar de possibilidades chamado internet, os phishings, literalmente pescam dados de usuários desatentos, que caem no conto do vigário virtual.
A pesca, neste caso, é sinônimo de roubo. Os crackers, através de e-mails, persuadem o internauta a acreditar que ganhou viagens, prêmios ou que precisa recadastrar senhas para não perder contas.
Diferente de outros golpes, os phishings não trazem anexos. Do e-mail, o usuário é levado a clicar em um link. O objetivo do cracker é um só: roubar informações pessoais do usuário e utilizá-las ilegalmente.
História de pescador
Inspirado no inglês “fishing”, que significa pescar, a prática ilegal compete aos crackers a mesma função dos pescadores, que jogam a isca para conseguir o máximo de peixes.
A forma original de “hackear” informações, o “phreaking”, foi criada por John Draper em 1970, com o Blue Box, dispositivo que “hackeava” sistemas de telefonia. A prática ficou conhecida como “Phone Phreaking”.
Transferida para a internet, a modalidade de golpe recebeu o batismo “phish” em 1996, por um grupo de hackers, o alt.2600. A inspiração veio do roubo de contas e scams de senhas de usuários da America Online. As contas com informações roubadas foram apelidadas de “phish”. O termo, um ano depois, já constava no dicionário de linguagem cracker.
Estatísticas revelam apelo financeiro
Diariamente, são enviadas 904 mensagens diferentes de phishings, segundo o Internet Threat Report (ITR), da Symantec, compilado em março de 2007. A Symantec bloqueou, no segundo semestre de 2006, um total de 1,5 bilhão de mensagens de phishing, aumento de 19% em relação ao primeiro semestre do mesmo ano.
A média de phishings enviados diariamente ficou em 8,48 milhões. No total, foram detectadas 166.248 mensagens diferentes, um aumento de 6% em relação a 2006.
O principal alvo de phishings são instituições financeiras, com 84% dos ataques. No Brasil, a técnica é líder entre os crackers para fazer vítimas.
“Os bancos brasileiros sofrem com phishings mais que os de outros países”, conta Paulo Vendramini, gerente de engenharia de sistemas da Symantec, que explica que as instituições não liberam dados específicos sobre a quantidade de ataques.
Fonte: PcWorld
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